Glauber, que viveu apenas 43 anos (nasceu em 1938, morreu em 1981), não foi apenas o criador de uma dezena de filmes (14 títulos), entre curtas e longas, que revolucionaram o cinema brasileiro e mundial. Também foi um pensador - da política, da cultura, do cinema (que escolheu como meio de expressão). Você podia discordar dele até pensar que Glauber, em vários momentos da sua trajetória, estava louco. Ele próprio dizia - "Estão confundindo a minha loucura com a minha lucidez". E nos filmes, nos textos, mesmo piores, há sempre o lampejo do gênio, que impede a mediocridade.
É tempo de Glauber.O Estado de São Paulo - 10/04/2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário